Visualizações de página do mês passado

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Do deserto ao oásis


Antes que o peso dos anos e a dureza da enfermidade que o levou subtraísse boa parte de sua leveza de viver, meu pai costumava me contar histórias. Boas histórias.
Não apenas pela alegria de encantar. Mas, também.
Suas histórias possuíam o brilho de um brinquedo novo. Tinham aquele frescor do sorriso das crianças pequenas; de todas aquelas que abandonavam a distração das televisões da minha infância – tão preciosas naquela época – e o rodeavam apenas para ouvi-lo falar.
Assim, ficávamos boquiabertos, eu e meus primos – todos beirando os sete anos de vida – viajando em suas palavras por um mundo de aventuras, onde heróis mitológicos com seus tapetes mágicos bordejavam nuvens douradas em busca de ocultos tesouros, lâmpadas maravilhosas e seus traiçoeiros djins.
Sim, meu pai possuía o dom de contar histórias.

Fonte : Do deserto ao oásis

AS VERDADES VERDADEIRAS SOBRE A SAÚDE NO BRASIL!!!

Alexandre Garcia coloca o dedo na ferida e nos manda verdades verdadeiras sobre 
a situação da saúde no Brasil.
Fonte : Jornal Nacional

HOJE É DIA DO NOSSO BATE-PAPO AMIGO E FRATERNO!!!


PARA PARTICIPAR É MUITO FACIL BASTA CLICAR AQUI

BOM DIA, FELIZ INICIO DE SEMANA!!!

Reciclagem de vida

Não sei se a vida se recicla. Não, talvez não. Mesmo se após um tempo de reflexão decidimos mudar nossa vida, seremos sempre nós mesmos no fim. Mudados, mas nós. Com todas as marcas e cicatrizes para que não nos esqueçamos do que fomos.

Sabemos que jamais poderemos recolar os pedaços das coisas vividas e construir novas. Colchas de retalhos são muito bonitas, mas não passam de colchas de retalhos. Remenda-se panos, recola-se papel ou vidro, mas não se remenda vidas, não se recola momentos passados, coisas que deixamos pra trás.

Recomeçar? Sim. Recomeçar é possível, mesmo (e felizmente!) se já não somos os mesmos. Aprendemos, à custa de dor, mas aprendemos. Não cometeremos duas vezes os mesmos erros, não beberemos a mesma água.

Durante anos vivemos como se não tivéssemos outras alternativas. A vida é assim, é o destino. Mas nosso destino, nós fazemos. Nossas prioridades, escolhemos e aprendemos a viver com elas. E só depois, mais tarde, é que nos questionamos sobre o fundamento das nossas escolhas.

Há pessoas que acham que é tarde demais para mudar e continuam na mesma linha, mesmo se conscientes de que talvez esse não tenha sido o melhor caminho. Homens e mulheres que se mataram a vida toda para ganhar dinheiro terminam muitas vezes a vida sozinhos, cheios de dinheiro, vazios de amor.

E felizes há aqueles que descobrem que ainda é tempo para fazer alguma coisa. E que podem redefinir as próprias prioridades e assumi-las. Vai doer, mas vai valer a pena, porque no fim das contas vamos ter a consciência tranqüila de que tentamos. Um dos piores sentimentos que existem é o de não poder recapturar um momento que gostaríamos que tivesse sido diferente.

O eu de hoje não teria feito isso ou aquilo, mas o que eu era ontem não sabia o que sei agora. Se soubesse, teria cometido menos erros. Mas temos um Deus tão bom e tão grande que Ele está sempre nos oferecendo a opotunidade de nos redimir e fazer novas escolhas.

E agora? Agora sabemos. Não vamos pegar atalhos. Eles podem ser atraentes, mas nos impedirão talvez de aproveitar as belezas da jornada. O caminho da vida é bonito, apesar de ser mais difícil para uns que para outros.

Mas é bonito se sabemos tirar o máximo do que é bom. Noites escuras podem nos fazer ver mais claramente as estrelas. Só veremos o nascer do sol se acordarmos cedo. Coisas simples que a natureza nos ensina.

Reciclagem de vida? Talvez sim. Talvez sejamos, no fim das contas, uma colcha de retalhos da vida. Mas que sejamos então uma bela colcha nova enfeitando um quarto, um coração, talvez mesmo muitos corações e muitas vidas, a começar por nós mesmos.